Devido à importância desse tema, a Academia Paulista de Contabilidade - APC, alerta seus Acadêmicos e a toda à comunidade contábil a ficar atenta à enorme evolução dos incidentes de segurança com os dados armazenados na nuvem.

De acordo com  levantamento do Relatório de Ameaças na Nuvem, produzido pela Unit 42, unidade de pesquisa da Palo Alto Networks, o qual considerou dados de outubro de 2020 a fevereiro de 2021,  54% das empresas brasileiras têm seus dados em risco, sendo que o País fica em quinto lugar no ranking dos 10 países mais expostos aos incidentes de segurança. O Brasil é o primeiro da América Latina a aparecer no ranking.

Os  incidentes de segurança são definidos como eventos que causaram violações nas políticas de segurança e colocaram dados confidenciais em risco, quer sejam das empresas ou dos governos.

O estudo ainda salienta que metade das empresas pesquisadas expuseram o RDP (Windows Remote Desktop Protocol), que permite aos usuários remotos ver e usar o Windows em um dispositivo em outro local.

Com essa funcionalidade, os invasores podem usar portas RDP expostas para violar as redes da empresa a fim de interromper as operações ou roubar dados confidenciais.

Ranking dos países mais atingidos

O Canadá é o país que ocupa a primeira posição no ranking, com 70%, a Espanha vem em seguida, com 64%, Austrália com 58% e Índia também com 54%. Os Estados Unidos ocupam a sexta posição, com 51%.

No período de outubro de 2020 a fevereiro de 2021, os incidentes de segurança cresceram 205% na vertical governo.

Essas indústrias que foram mais afetadas também são as que sofreram mais pressão para se adaptarem às consequências da pandemia de Covid-19. No varejo, esse impulso chegou a 402% e na manufatura ficou em 230%.

Também conforme o relatório, 30% das organizações hospedam dados confidenciais na nuvem sem controles de segurança adequados no local. Faltam restrições de controle de acessos e o uso de ferramentas de controle.

Sem essas medidas, as informações de identificação pessoal e outros ativos críticos são colocados em alto risco.

Para mais informações e baixar o relatório completo, clique aqui.

Com informações do  Aleixo News