CONEXÕES ACADÊMICAS
Temas emergentes na visão dos Profissionais da Contabilidade
Conteúdo:
Data: 22/fevereiro/2024
Horário: 16h as 17h30
Local: Ao Vivo no Youtube
Palestrantes:
Ahmad Abu Islaim
Contador formado pela Universidade de São Paulo, com mais de 15 de anos de experiência em grupos multinacionais de grande porte de diversos segmentos, tais como empresas de auditoria externa (Big four), indústria e varejo (KPMG, Grupo Unigel, Grupo Carrefour, CVC e Klabin).
Ricardo Tresso Marcolino
Foi gerente de auditoria independente pela KPMG e possui experiências em empresas de grande porte como Gerente executivo da Controladoria. Também é membro de conselho fiscal. Possu9i a graduação em Administração e em Ciências Contábeis, ambos pela FECAP-Fundação Álvares Penteado.
Moderação: Acadêmico da APC Flávio Riberi
Na última quarta-feira, dia 16 de março, as Entidades Congraçadas da Contabilidade do Estado de São Paulo, enviaram ao prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, uma notificação que relata a via sacra enfrentada desde 2009 pelos profissionais da contabilidade, que vem sofrendo com a insegurança da subjetividade do Fisco Municipal, dos respectivos entendimentos e normas emanadas pela municipalidade, além das alterações legislativas em contramão ao Decreto 406/68.
De acordo com as informações enviadas no ofício, mesmo com a tese consignada pelo Supremo Tribunal Federal – STF, onde dispõe que é inconstitucional lei municipal que estabelece impeditivos ao regime de tributação fixa, em bases anuais na forma estabelecida pela lei nacional, a Secretaria Municipal da Fazenda continua procedendo desenquadramento e exigindo a entrega da D-SUP em parâmetros distintos ao do estabelecido pelo Decreto.
O pleito, assinado pelos presidentes Domingos Orestes Chiomento (Academia Paulista de Contabilidade – APC), Geraldo Carlos Lima (Sindcont-SP), Carlos Alberto Baptistão (Sescon-SP e Aescon-SP), José Aparecido Maion (CRCSP), Dagoberto Silvério da Silva (Fecontesp), Marco Antonio de Carvalho Fabbri (Ibracon – 5ª Seção Regional), Marta Cristina Pelúcio Grecco (Anefac) e José Vanderlei Masson dos Santos (Apejesp), solicita ao poder municipal de São Paulo a extinção imediata da D-SUP, bem como uma revisão e adequação da legislação municipal (Lei 13.701/2003), além da revogação dos atos normativos ou súmulas que estão em desacordo com o que já está sendo sedimentado nos Tribunais Superiores.
As lideranças contábeis afirmam que a manutenção da D-SUP e da legislação municipal, está provocando dificuldades, gerando riscos de desenquadramento das sociedades enquadradas no recolhimento fixo de ISS, o que vem acarretando o encerramento das atividades dessas sociedades no município, além do aumento das demandas judiciais.