CONEXÕES ACADÊMICAS
Temas emergentes na visão dos Profissionais da Contabilidade
Conteúdo:
Data: 22/fevereiro/2024
Horário: 16h as 17h30
Local: Ao Vivo no Youtube
Palestrantes:
Ahmad Abu Islaim
Contador formado pela Universidade de São Paulo, com mais de 15 de anos de experiência em grupos multinacionais de grande porte de diversos segmentos, tais como empresas de auditoria externa (Big four), indústria e varejo (KPMG, Grupo Unigel, Grupo Carrefour, CVC e Klabin).
Ricardo Tresso Marcolino
Foi gerente de auditoria independente pela KPMG e possui experiências em empresas de grande porte como Gerente executivo da Controladoria. Também é membro de conselho fiscal. Possu9i a graduação em Administração e em Ciências Contábeis, ambos pela FECAP-Fundação Álvares Penteado.
Moderação: Acadêmico da APC Flávio Riberi
Walter Arnaldo Andreoli que presidiu o Sindicato dos Contabilistas de São Paulo-Sindcont-SP, de 1992 a1995 confessou, na sessão Perfil da Revista Mensário do Contabilista, edição de setembro de 2023, que está no ar, que enfrentou desafios políticos e econômicos durante sua gestão.
“Em 1992, uma forte recessão prejudicava a economia brasileira. Na época, o “Plano Collor” resultou em hiperinflação, confiscou recursos de todos os brasileiros e empresas, paralisando o País. Na prática, esse plano, batizado com o sobrenome do presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992), eleito através da primeira eleição presidencial pluripartidária depois de anos de ditadura militar, foi mais uma das diversas tentativas do governo de controlar o aumento dos preços de produtos e serviços, somado a um conjunto de reformas”, disse o Acadêmico ao inaugurar o espaço, que tem como objetivo entrevistar os ex-presidentes da Entidade.
No governo anterior, comandado por José Sarney (1985 - 1990), a inflação chegou a 1.972,91% ao ano. Um índice inédito no País.
E foi justamente em 1992 que o economista, empresário e auditor independente Walter Arnaldo Andreoli assumiu a Presidência do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo-Sindcont-SP, em razão do falecimento do presidente Francisco Rodrigues Dias.
À frente da Casa do Saber Contábil, nesse período, e também depois do impeachment de Collor, na gestão 1993 -1995, Andreoli ressalta que os desafios de comandar as atividades do Sindicato eram muitos, não só do ponto de vista político e econômico, mas também havia os obstáculos por conta da comunicação bastante limitada, sem as facilidades e os avanços da internet, redes sociais, celulares e outras tecnologias.
“Nosso foco sempre foi manter a estrutura do Sindicato, colocando os associados a par das ações implementadas pela Entidade, e crescer, ampliando a oferta de serviços”, comentou ele.
Uma das principais realizações na época na qual Andreoli era presidente foi a instalação do Posto da Junta Comercial de São Paulo-Jucesp na sede da Entidade, sendo aquele o primeiro posto de atendimento externo da autarquia. “Também houve um incremento nas atividades do Centro Piloto de Aperfeiçoamento e Especialização Contábil “Senador João Lyra”-Cepaec, que acabou se revertendo em mais oportunidades de educação continuada aos profissionais da Contabilidade”, lembrou o ex-presidente.
Na visão de Andreoli, a fundação do Sindcont-SP, em 19 de julho de 1919, simboliza a data magna da Contabilidade paulista, considerando que pela Entidade passaram grandes ícones da profissão, como os professores Francisco D’Áuria e Pedro Pedreschi, entre outros nomes. “Não há muitas Entidades que ainda permanecem firmes, prestando serviços de qualidade aos associados”, comentou o líder sindical pontuando que assim como a Fundação Escola de Comércio Alvares Penteado-Fecap, o Sindcont-SP é um verdadeiro baluarte da Contabilidade brasileira.
Leia essa e outras matérias de interesse dos profissionais e empresários contábeis na edição de setembro da Revista Mensário do Contabilista, no link: https://bit.ly/3ErwjRZ
Texto: Danielle Ruas
Edição: Lenilde De León