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Acadêmico Sergio Prado fala sobre as atividades do Perito Contábil no Sindcont-SP

Com a moderação do presidente do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo – Sindcont-SP, Geraldo Carlos Lima,   o perito contábil e membro da Academia Paulista de Contabilidade – APC, Sergio Prado de Mello, participou de um evento virtual que analisou o tema:“Perícia Contábil na Justiça do Trabalho – visão do Juízo e do Perito”, no dia 28 de maio. A atividade foi mais uma realização do Grupo de Perícia da Entidade, transmitida ao vivo pelo canal do Sindcont-SP no YouTube.

A palestra apresentou uma visão ampla e didática sobre a importância do perito na justiça do trabalho, além de demostrar os quesitos legais e pertinentes a um processo judicial.

Do encontro participaram também o Juiz do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho – TRT da 2ª Região, Gabriel Lopes Coutinho Filho; o perito judicial contábil e administrador nas Varas Trabalhistas da 2ª e 15ª Região e Cíveis de São Paulo e Guarulhos, Carlos Roberto Galli;  o presidente da Associação dos Peritos Judiciais do Estado de São Paulo – Apejesp, José Vanderlei Masson; o consultor jurídico do Sindcont-SP, Benedito de Jesus Cavalheiro, e o perito e conselho consultivo do Sindcont-SP, Osvaldo Monéa.

De acordo com o Acadêmico Sergio Prado de Mello, que fez questão de apresentar as atividades desenvolvidas pela Academia e fez críticas ao  PJe-Calc que é o Sistema de Cálculo Trabalhista desenvolvido pela SETIC do TRT da 8ª Região. De acordo com ele, o sistema que foi desenvolvido  para utilização em toda a Justiça do Trabalho como ferramenta padrão de elaboração de cálculos trabalhistas e liquidação de sentenças, visando a uniformidade de procedimentos e confiabilidade nos resultados apurados, apresenta muitas inconsistências o que gera um trabalho maior.

“A ferramenta só tem eficácia para cálculos simples e não abrange grande parte das situações concretas que se apresentam nos processos trabalhistas, por isso ainda existem muitos cálculos externos, nós apuramos todos os números em Excel e inserimos o resultado no PJe-Calc, e então os servidores usam para fazer as atualizações” afirmou o Acadêmico da APC.

Carlos Roberto Galli, perito judicial contábil e administrador nas Varas Trabalhistas da 2ª e 15ª Região e Cíveis de São Paulo e Guarulhos, reforçou a fala de Mello assegurando que o trabalho aumentou cerca de 30%. “Na atual fase em que se encontra, a obrigatoriedade do uso da nova ferramenta compromete a agilidade do andamento dos processos", completou Galli.

Por sua vez, o  Juiz do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho – TRT da 2ª Região, Gabriel Lopes Coutinho Filho, falou que o uso da PJe-Calc que vem sendo empurrado goela abaixo. “Não existe não usar”, enfatizou.  “Nos tempos modernos, o conhecimento não vai mais se esgotar na formação de um curso ou faculdade, precisamos aprender utilizar essas ferramentas” alertou o Juiz do TRT da 2ª região.

De acordo com Gabriel, os peritos podem usar petições para enviar as memórias de cálculos para agregar no envio de dados para a plataforma.

A atividade teve o apoio do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo – CRCSP e da Associação dos Peritos Judiciais do Estado de São Paulo – Apejesp.

ASSESSORIA

DE LEON COMUNICAÇÕES

Texto: Bruna Lyra Raicoski

Edição: Lenilde de León