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Acadêmico José Heleno Mariano analisa o que vem pela frente com a reforma tributária na abertura da 12ª Semana Paulista da Contabilidade

O Acadêmico da Academia Paulista da Contabilidade-APC, José Heleno Mariano, participou da mesa de trabalho virtual na abertura da 12ª Semana Paulista da Contabilidade-SPC, evento promovido pelo Sindicato dos Contabilistas de São Paulo-Sindcont-SP, que teve início em 14 de setembro e segue até o dia 20. Além dele, estiveram na mesa o presidente do Sindcont-SP Claudinei Tonon; o mestre de cerimônias Gustavo Oliveira; Roberto Mateus Ordine, presidente da Associação Comercial de São Paulo - ACSP para o triênio 2023/2026; e o  vice-presidente de Administração e Finanças do CRCSP, João Carlos Castilho Garcia, que representou o presidente do CRCSP, José Aparecido Maion.

A palestra magna da 12ª SPC, cujo lema deste ano é “Reforma Tributária – dicas e oportunidades no novo cenário tributário”, foi ministrada pelo economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo-ACSP, Marcel Domingos Solimeo.

Na oportunidade, Mariano, que presidiu o Sindcont-SP entre os anos 2008 e 2010 e atualmente é presidente interino da Federação dos Contabilistas do Estado de São Paulo-Fecontesp, deu as boas-vindas aos participantes e fez questão de cumprimentar a Casa do Saber Contábil por esse evento que já se tornou um marco na Contabilidade estadual e nacional.

Palestra Magna

O economista-chefe da ACSP, Marcel Domingos Solimeo iniciou seu pronunciamento falando sobre sua vida pessoal e profissional: “Eu tenho muito orgulho de participar desse evento porque sou um velho técnico de Contabilidade da Escola Barão de Mauá. Então, as Ciências Contábeis foram a base de todo o trabalho que tive e tenho e, portanto, da minha vida. E uma das coisas que mais me incomoda no setor público é que os gestores não dão a mínima para a Contabilidade: eles gastam, sem se preocupar com a origem dos recursos e onde estão gastando”.

Então, logo adentrando no cenário nebuloso da reforma tributária, durante uma hora e meia, Solimeo enalteceu o quanto as novidades aporovadas na Câmara dos Deputados e que agora estão sob análise do Senado Federal, se colocadas em prática, poderão prejudicar as empresas e, por consequência, a Contabilidade. E o melhor seria, em sua visão, que, assim como os projetos de reformas anteriores, “que este voltasse para a gaveta”.

Na visão de Solimeo, o argumento de que a carga tributária não aumentará não se sustenta por causa do período de transição: “Quem vai querer investir em um País que estará com suas regras sem definição por 10 anos?”.

E isso, segundo ele, é só o começo. Tudo porque a promessa é que haja “crescimento” só após o término do período de transição, e quando a reforma estiver inteiramente concretizada. Isso significa que por quase uma década o presumível é que as novidades implantadas acarretarão mais inflação e, por consequência, recessão. “Ainda mais que a complexidade burocrática das empresas será aumentada com a mudança substancial da tributação sobre o consumo”.

Na visão de José Heleno Mariano, antes de pensar em uma reforma tributária dessa magnitude, o Estado deveria concentrar seus esforços em fazer políticas onde a iniciativa privada não esteja alcançando ainda. “E tudo isso com um devido planejamento, para que os cidadãos tenham conhecimento - e transparência - de suas atitudes".

No término da palestra, Claudinei Tonon, disse que “apesar das dificuldades, e nem estando aprovada, a reforma tributária já está trazendo inúmeros desafios para a classe contábil”.

Sorteio

Os participantes Fernando Correia da Silva, Marcelo Machado de Andrade, Ailton Barboni e José Sergio Fernandes de Mattos foram contemplados com livros de autoria do renomado contador e Acadêmico da APC, Antoninho Marmo Trevisan, em um sorteio virtual.

ASSESSORIA DE IMPRENSA

DE LEÓN COMUNICAÇÕES

TEXTO: Bruna Raicoski com informações do Sindcont-SP

EDIÇÃO: Lenilde Plá De León