CONEXÕES ACADÊMICAS
Temas emergentes na visão dos Profissionais da Contabilidade
Conteúdo:
Data: 22/fevereiro/2024
Horário: 16h as 17h30
Local: Ao Vivo no Youtube
Palestrantes:
Ahmad Abu Islaim
Contador formado pela Universidade de São Paulo, com mais de 15 de anos de experiência em grupos multinacionais de grande porte de diversos segmentos, tais como empresas de auditoria externa (Big four), indústria e varejo (KPMG, Grupo Unigel, Grupo Carrefour, CVC e Klabin).
Ricardo Tresso Marcolino
Foi gerente de auditoria independente pela KPMG e possui experiências em empresas de grande porte como Gerente executivo da Controladoria. Também é membro de conselho fiscal. Possu9i a graduação em Administração e em Ciências Contábeis, ambos pela FECAP-Fundação Álvares Penteado.
Moderação: Acadêmico da APC Flávio Riberi
No dia 18 de maio de 2023, aconteceu mais uma noite de debates no 41º Encontro de Profissionais e Acadêmicos de Contabilidade-Epac, que ocorreu juntamente com o Congresso Acadêmico “Inteligência Artificial – Realidades e Projeções”, com uma proposta de orientar os estudantes com dicas e apontamentos sobre o Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade-CFC. O evento foi promovido pelo Sindicato dos Contabilistas de São Paulo-Sindcont-SP e pela FMU-FIAM/FAAM Centro Universitário, e contou com o apoio institucional da Academia Paulista de Contabilidade-APC e das Entidades Congraçadas da Contabilidade do Estado de São Paulo.
A atividade foi mediada pelos membros do Grupo de IFRS e Gestão Contábil do Sindcont-SP, José Aparecido Diniz e Rodrigo Januário, e a participação do presidente e vice-presidente, Claudinei Tonon e José Roberto Soares dos Anjos, respectivamente, e da professora da FMU, Lourdes Utrilla.
O Acadêmico da APC, Alexandre Sanches Garcia, que também acumula os cargos de conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo-CRCSP, professor e Pró-Reitor de Pós-Graduação da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado-Fecap, ministrou a palestra e trouxe um panorama do ensino superior e do curso de Ciências Contábeis e os resultados do Exame de Suficiência do CFC.
De acordo com o portal Guia do Estudante, existem hoje cerca de 280 opções de cursos superiores no Brasil, no entanto, apenas dez deles concentram 51% das matrículas da graduação “com destaque para o curso de Ciências Contábeis, que está distribuído nessa tabela, em quinto lugar, com 355,4 mil matrículas, o que demonstra um crescente nos últimos anos, com atenção que ele não vai acabar, como sempre ouvimos por aí, mas, vale ressaltar que sempre haverá transformações, novas formatos e ferramentas de ensino, até mesmo para otimizar os novos trabalhos e avanços dentro da área contábil”, contextualizou Sanches, ao pontuar que, “de todos esses dez cursos apontado pelo Guia, o de Ciências Contábeis é o único no país que possui a obrigatoriedade da educação continuada, além também, de exigir o exame de suficiência”, explicou.
Uma preocupação apontada pelo Acadêmico da APC foi a respeito de uma pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico-OCDE, com dados extraídos em 2020, na qual aponta o porcentual da população com educação superior, por faixa etária, em que coloca o Brasil em uma posição muito ruim, abaixo da média da OCDE, principalmente na faixa de 25 a 34 anos, os números chegam a cerca de 21%, em comparativo com países vizinhos “esse gráfico nos entristece, mas é um grande desafio, então, aproveito para deixar um recado aos alunos que nos acompanham que estudem, pois o Brasil precisa de todos vocês”.
Ao falar especificamente sobre o Exame de Suficiência, Alexandre de apenas uma única dica “estudem, esse é o principal caminho”. Em sua dinâmica, ele ainda falou do Marco Legal do Exame de Suficiência e linha do tempo, por meio da Lei nº 12.249/2010, até as Resoluções CFC, em uma trilha que inicia com a conclusão como Bacharel em Ciências Contábeis, aprovação no Exame de Suficiência, Registro no Conselho Regional de Contabilidade e, por fim, o exercício legal da profissão. “Infelizmente, temos um resultado desastroso e preocupante. Ao longo dos últimos 12 anos, de 2011 a 2022, com base na média nacional, o índice de reprovação é de 67%, o que consideramos muito alto. Precisamos fazer algo com muita urgência para minimizar esse atual panorama”, ponderou o Acadêmico da APC, ao expor que no Estado de São Paulo, os índices são bem próximos também – cerca de 63%.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
DE LEÓN COMUNICAÇÕES
TEXTO: Bruna Raicoski com informações da Assessoria do Sindcont-SP
EDIÇÃO: Lenilde Plá De León